Saem o chocolate e as frutas cristalizadas, entram o cupuaçu, a goiaba, a castanha-do-pará e assim por diante. Ícone do Natal, o panetone ganha ingredientes novos em sua composição a cada temporada. Para as festas deste fim de ano, abrasileirar a iguaria criada no século XV, em Milão, na Itália, é a tendência. A paraense Iolane Tavares, dona da Frutos da Amazônia, fabricante de doces, besuntou seu pão com 300 gramas de geléia de cupuaçu e o cobriu com castanha-do-pará torrada e doce de cupuaçu. Embalado com uma caixa de palha feita por populações ribeirinhas do rio Amazonas, ele sai por R$ 32. Iolane produz dez mil unidades por ano – 200 estão sendo exportadas para Paris nesta temporada – e atua no mercado de especialidades comercializando um produto “genuinamente brasileiro”. “É panetone para comer de joelhos de tão bom que é”, garante ela.
DESTAQUE Panetone Belém (no centro), recheado com creme de castanha-do-pará
Em São Paulo, a padaria Dona Deôla, que há três anos promove um concurso entre os confeiteiros de suas quatro unidades, elegeu três versões diferentes para colocar nas prateleiras. Uma delas, batizada de Belém, vem recheada com creme com castanhas-do-pará e damascos com uma cobertura de caramelo salpicado de damascos picados. Custa R$ 20,90. A Village tem exportado para a Venezuela e Colômbia seu panetone com frutas tropicais, como banana, goiaba e mamão, que custa R$ 9,20. “Faz dois anos que o fabricamos”, diz Reinaldo Bertagnon, gerente de exportação da empresa. “Sempre quisemos fazer um panetone ao gosto do paladar brasileiro.”
O amor está na origem do panetone. Reza a lenda que um jovem milanês se apaixonou pela filha de um padeiro chamado Toni e, para agradar ao sogro pretendido, criou um pão doce cujo topo foi moldado na forma de cúpula de igreja. O “Pan de Toni” fez sucesso na Itália e correu o mundo. Aqui no Brasil, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), as vendas dele devem crescer 10% este ano. Serão 54 mil toneladas consumidas, que irão movimentar R$ 700 milhões.
DESTAQUE Panetone Belém (no centro), recheado com creme de castanha-do-pará
Em São Paulo, a padaria Dona Deôla, que há três anos promove um concurso entre os confeiteiros de suas quatro unidades, elegeu três versões diferentes para colocar nas prateleiras. Uma delas, batizada de Belém, vem recheada com creme com castanhas-do-pará e damascos com uma cobertura de caramelo salpicado de damascos picados. Custa R$ 20,90. A Village tem exportado para a Venezuela e Colômbia seu panetone com frutas tropicais, como banana, goiaba e mamão, que custa R$ 9,20. “Faz dois anos que o fabricamos”, diz Reinaldo Bertagnon, gerente de exportação da empresa. “Sempre quisemos fazer um panetone ao gosto do paladar brasileiro.”
O amor está na origem do panetone. Reza a lenda que um jovem milanês se apaixonou pela filha de um padeiro chamado Toni e, para agradar ao sogro pretendido, criou um pão doce cujo topo foi moldado na forma de cúpula de igreja. O “Pan de Toni” fez sucesso na Itália e correu o mundo. Aqui no Brasil, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), as vendas dele devem crescer 10% este ano. Serão 54 mil toneladas consumidas, que irão movimentar R$ 700 milhões.
Da istoe.com.br
Um comentário:
Valeu Roger, muito legal este artigo sobre os panettones "Made in Brazil".
Este ano é bem provável que a indústria deve bater a cifra de 1 bilhão de reais em panettones vendidos. Me deu água na boca só de ler a reportagem!
Jef
Postar um comentário