sábado, 1 de dezembro de 2007

Menino chamado Corinthians aposta em 1 x 0 contra Grêmio

“Corintiano já nasce corintiano.” Na ponta da língua, essa é a resposta do agente penitenciário Alexandre Aparecido Teixeira, de 35 anos, a quem o indaga sobre o porquê de ter batizado seu primogênito como Alex Corinthians Teixeira.

Veja a coberta completa da final A paixão do pai parece mesmo ter contagiado o filho. O pequeno Alex, também chamado pelos amigos de Corinthians e “Timãzinho”, está ansioso pela partida contra o Grêmio no próximo domingo (2), quando será definido se o time cairá ou não para a segunda divisão.
Seguindo os passos do pai, criança não perde um jogo do Corinthians: “O jogo de quarta-feira (28) estava ruim. No domingo, [o time] não pode perder. Estou torcendo para não cair. Acho que vai ser 1 x 0. Ganhando está bom”, diz a criança. Morador de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, Alex assistirá à partida com a família, composta toda de torcedores alvinegros.Aos 7 anos, o menino que torce como gente grande ficou apreensivo com desempenho negativo do time na atual temporada. Não é à toa que seu ídolo no Corinthians é o goleiro Felipe. Os pais contam que Alex tem orgulho de ser chamado de Corinthians. “Ele gosta de contar para as pessoas. Adora o nome que tem”, diz sua mãe, a auxiliar de enfermagem Mônica Aparecida de Oliveira, de 30 anos.
Às provocações de amigos, que o chamam de Alex Palmeiras, a criança leva na brincadeira, mas responde resoluto: “Não. Eu sou o Alex Corinthians”. Embalado pela paixão do pai, Alex já dá mostras de que quer seguir carreira. “Quero ser jogador de futebol e goleiro. Os dois.”

Polêmica no cartório

Desde a adolescência, o pai sonhava em chamar o filho de Alex Corinthians. Torcedor fanático, ele chegou a discutir com os funcionários do cartório na hora de registrar a criança. 'Timãozinho' quer ser jogador de futebol e goleiro quando crescer “Eu não faria isso com o meu filho”, disse o empregado da repartição. E o corintiano respondeu à queima-roupa: “Se tem Ana Botafogo, Irving São Paulo e Stanislaw Ponte Preta, por que não Corinthians?” Também houve protestos na família. “Minha mãe falava que isso era uma loucura”, recorda Alexandre. O segundo filho, João Victor Feitosa Teixeira, de 11 meses, que teve com a segunda esposa foi poupado. “Minha mulher não deixou. Ela é muito brava”, justificou, bem humorado.

G1.com.br

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