quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Petrobras e Vale seguem na liderança das exportações

O perfil das exportações brasileiras pouco se alterou no último ano, a partir de uma análise de resultados consolidados da balança comercial divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Os números mais expressivos continuaram com as maiores empresas do País, algumas das quais também grandes importadoras.
E a participação delas na balança também aumentou em 2007, mostrando novamente que o comércio exterior brasileiro é concentrado em um número pequeno de empresas.
Os destaques na lista divulgada hoje são Petrobras, Vale, Embraer, Bunge Alimentos e Volkswagen do Brasil. Exceto a Vale, todas as outras são também fortes importadoras.
Petrobras
A Petrobras encabeça a lista de maior exportadora e maior importadora de 2007. Vendeu US$ 13,6 bilhões, uma alta de 22,9% sobre 2006. A participação da petrolífera na balança subiu de 8% em 2006 para 8,4% no ano passado. Nas importações, a Petrobras realizou compras de US$ 15,3 bilhões no ano passado, uma expansão de 37,1% ante o total de 2006. A participação da empresa nas importações totais registrou leve alta, de 12,2% para 12,7%.
Vale
A Vale manteve a segunda posição na lista das maiores exportadoras. Vendeu US$ 7,9 bilhões no ano passado, uma alta de 31,9% em relação a 2006. Também elevou sua participação na balança, de 4,3% em 2006 para 4,9% em 2007. Na lista de importações, aparece em 45º lugar, com US$ 391 milhões, queda de 40% sobre o ano anterior.
Embraer
A Embraer assegurou em 2007 a posição de terceira maior exportadora brasileira e segunda maior importadora do Brasil. Vendeu no ano passado US$ 4,7 bilhões, alta de 44, 4% ante 2006, e importou US$ 2,9 bilhões (crescimento de 33,6%). Sua participação nas exportações totais cresceu de 2,3% para 2,9%.
Bunge
A Bunge Alimentos desbancou a Volkswagen do quarto lugar entre as maiores exportadoras no ano passado. Vendeu ao exterior US$ 3 bilhões, alta de 34,7% sobre 2007. Sua participação na balança comercial cresceu de 1,6% em 2006 para 1,9%. A empresa foi a sétima maior importadora, com compras de US$ 1,2 bilhão, alta de 103,4% ante 2006.
Volkswagen
A Volkswagen do Brasil caiu para o quinto lugar entre as maiores exportadoras. Vendeu US$ 2,1 bilhões, queda de 6,77% ante 2006. A participação na balança caiu de 1,65% para 1,32%. A Volks foi a nona maior importadora em 2007, com US$ 1 bilhão, alta de 37,8% ante o ano anterior.
A Sadia foi a sexta maior exportadora no ano passado, seguida por Cargill, General Motors (GM) do Brasil, Ford e Mercedes-Benz (na lista do ministério ainda relacionada como DaimlerChrysler - a divisão americana Chrysler foi vendida no ano passado).
Do ig.com.br

Hershey´s e Bauducco criam joint venture no Brasil

A americana Hershey's, líder no mercado de chocolates nos Estados Unidos, e a Pandurata Alimentos, dona das marcas Bauducco e Visconti, anunciaram ontem a criação de uma joint venture para fabricar e distribuir os produtos Hershey's no Brasil, incluindo chocolates, bebidas achocolatadas e confeitos.
O acordo dará 49% das ações da subsidiária brasileira da Hershey's à Bauducco. Serão mais de 130.000 pontos de vendas da Bauducco em todo o Brasil abastecidos com produtos Hershey's, segundo nota divulgada na segunda-feira.Em meados desse mês, o jornal Valor havia adiantado que a Bauducco negociava a compra de 49% da Hershey's no Brasil. A matéria revelava que as conversas se desenvolviam há mais de seis meses.

Do ig.com.br

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Contra crise, empresas visam mercado local

A crise financeira que se alastrou pelo mundo a partir dos calotes do mercado imobiliário dos Estados Unidos ainda não abalou a confiança e o planejamento das lideranças empresariais brasileiras para o ano de 2008. Uma das provas disso é uma pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) entre os dias 15 e 22 deste mês entre 36 grandes empresas de nove setores: os planos para produção, investimentos e emprego não se alteraram por conta da crise das bolsas de valores.
"Nada afetou ainda o mundo real da economia não-financeira. Não devemos precipitar qualquer conclusão negativa", disse Paulo Skaf, presidente da Fiesp, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo deste domingo. Já o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) chama a atenção para outro ponto: "Quem investe olha para um horizonte mais amplo, e a aposta em 2008 é o mercado interno", disse.
Números – Além do levantamento empresarial, os analistas levam em consideração, por exemplo, dados do comércio. Na primeira quinzena de janeiro, as vendas de veículos no mercado interno subiram 35,5% em comparação com o mesmo período de 2007. O desempenho do setor automobilístico é um indicador do ritmo de atividade do país.
O comércio paulista também mantém no início do mês o mesmo desempenho de dezembro de 2007. As consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), indicador das vendas a prazo, subiram 6,9% na primeira quinzena sobre igual período do ano passado, e as ao Usecheque, termômetro das vendas à vista, 8,8%, no mesmo período.
Indicadores – Segundo os analistas, os bons fundamentos econômicos mantêm os empresários com o pé no acelerador. O país acumulou 185 bilhões de dólares em reservas, quase zerou a dívida pública com lastro em moeda americana, multiplicou o saldo comercial e avançou mais dependente do mercado interno do que das vendas para outros países.
O setor privado também avançou, reduzindo o endividamento e ampliando investimentos. Por isso, e também pela fartura econômica mundial, colheu os maiores lucros da história nos últimos anos: alta de 410% da Bovespa a partir de 2003.
Receios – Apesar do otimismo, há, é claro, apreensão pela desaceleração da maior economia do mundo, a americana. Os setores exportadores são os que mais temem a eventual recessão dos EUA. Na área petroquímica, a previsão de desaceleração econômica lá e na Ásia pode diminuir as exportações em cerca de 15%.
Outra preocupação é a influência da crise sobre o crédito. Ele, segundo analistas, tem sido o principal instrumento de crescimento do país e poderia ficar mais difícil e mais caro. Paulo Godoy, presidente da Abdib, associação que reúne a indústria de infra-estrutura do país, diz que os empresários estão "acompanhando com atenção" o que está acontecendo no mercado de ações. "Somos no momento observadores. Por enquanto, nada mudou nos planos de investimento", diz.
Da veja.com.br

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Roteirizador gratuito para traçar rotas entre cidades

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domingo, 20 de janeiro de 2008

Angra dos ricos: Com mansões, iates e ilhas particulares, angra dos reis é o ponto de encontro dos milionários no verão

No verão, existe um lugar no Brasil onde boa parte do PIB nacional se encontra para curtir os dias de calor nas águas transparentes com temperatura de 29 graus. Onde transporte é sinônimo de lancha e não de carro. Onde a beleza e a privacidade das ilhas desertas atraem turistas bilionários como Andrea Casiraghi, herdeiro do trono de Mônaco, Athina Onassis e Paul Allen, um dos donos da Microsoft. Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, tem duas mil praias, mas é em alto-mar que o glamour e a fama da cidade estão ancorados. Lá, ao redor de uma das 365 ilhas da baía, a diversão de gente do porte de Eike Batista, o brasileiro dono de uma fortuna estimada em R$ 17 bilhões, é atracar seu iate e passar o dia por ali – ou até mesmo dormir na embarcação. O tricampeão de Fórmula 1 Nelson Piquet faz o mesmo, com a diferença que chega pilotando seu helicóptero e o pousa no heliponto de sua lancha, a Pilar Rossi, de 120 pés.
A poucos metros dessas mansões flutuantes, milionários como a socialite paulista Yara Baumgarten e o cirurgião plástico carioca Ivo Pitanguy já abriram suas mansões incrustadas em ilhas cinematográficas (leia quadro) para receber, respectivamente, Athina, neta do bilionário armador grego Aristóteles Onassis, e Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos. Quinze dias atrás, o príncipe e a princesa de Mônaco, Andrea, 23 anos, e Charlotte Casiraghi, 21, visitaram Angra. “O melhor lugar do verão foi aqui e agora”, disse Andrea a Marcelo Horta, gerente da ilha de Itanhangá, onde os herdeiros dançaram ao som de música brasileira no lounge, beberam caipivodca, comeram lula à dorê no restaurante e assistiram ao pôr-do-sol de um mirante.
Os motivos que fazem de Angra o playground preferido de gente endinheirada e do jet set internacional é resumido da seguinte forma pelo dentista carioca Olympio Faissol, 74 anos, que há 36 é dono de um pedaço de terra de 400 mil m2 na Ilha da Gipóia, área que ficou conhecida como praia do dentista: “Não há no Brasil um local como esse, com mais de 300 ilhas, água morna o ano inteiro, sem terremoto e sem tsunami. Um lugar onde, no mar, você só encontra gente bonita e elegante.”
É verdade que a Angra charmosa se encontra entre as águas da baía de Ilha Grande, mas há bastante luxo em terra firme, próximo à enseada. Das cerca de 25 mil casas de veraneio, algumas são verdadeiras mansões, com 18 cômodos, monitoradas por câmeras, com piscina aquecida, sauna, academia de ginástica e tevê de plasma. No Condomínio do Frade, o mais nobre da região, que conta com campo de golfe e heliponto, alugar um imóvel por dez dias durante a temporada mais quente do ano chega a custar R$ 400 mil.
Além do conforto, do tamanho e da capacidade, o que faz um imóvel custar R$ 40 mil a diária – o equivalente ao preço de um apartamento de um dormitório em São Paulo – é a possibilidade de o abastado inquilino sair do jardim, pisar em um píer e embarcar em uma lancha atracada na porta de casa. No hotel do condomínio, o pacote de Réveillon de cinco noites para duas pessoas custava R$ 17 mil.
Sócia do grupo Pão de Açúcar, a paulista Lucília Diniz passa 15 dias de férias em uma mansão no Condomínio do Frade, pela qual pagou R$ 170 mil de aluguel. Ali, a empresária paulista conta com o conforto de oito quartos, nove ar-condicionados, piscina integrada com a sauna, academia de ginástica, máquina de raspadinha light no jardim e seis empregados – quatro trazidos de São Paulo e instalados em uma pousada da cidade. “Aqui esqueço da casa e penso no barco. Acordo às 9h, tomo um café demorado e saio para alto-mar para voltar só de noite”, diz ela, ao lado da embarcação de 61 pés de sua propriedade atracada no píer da casa, a dez passos da piscina. Lucília completa: “Vou parando nas ilhas e sempre encontro gente. Nesta temporada, encontrei a Cristiana Arcangeli (empresária do ramo de cosméticos) e o Márcio Cypriano (presidente do Bradesco).”
Com o hábito de quem aluga imóveis na região há dez anos, a empresária do Pão de Açúcar desembarca de seu helicóptero em Angra com um cardápio de 11 páginas a tiracolo, com detalhes do que deve ser servido, dia a dia, como aperitivo, almoço e jantar no barco e na casa. E se dá ao luxo de mandar seu motorista viajar cinco horas de carro apenas para trazer de São Paulo champignon fresco, tomate e um pão integral com iogurte para ela saborear em alto-mar. Lucília argumenta que não encontra os produtos de que gosta nos supermercados da região.
Com o hábito de quem aluga imóveis na região há dez anos, a empresária do Pão de Açúcar desembarca de seu helicóptero em Angra com um cardápio de 11 páginas a tiracolo, com detalhes do que deve ser servido, dia a dia, como aperitivo, almoço e jantar no barco e na casa. E se dá ao luxo de mandar seu motorista viajar cinco horas de carro apenas para trazer de São Paulo champignon fresco, tomate e um pão integral com iogurte para ela saborear em alto-mar. Lucília argumenta que não encontra os produtos de que gosta nos supermercados da região.
Angra, por sinal, é um dos poucos lugares onde supermercado pode ser feito de lancha. Não poderia ser de outra maneira, considerando que, no verão, o tráfego de barcos é tão intenso quanto o de carros – são 15 mil embarcações em alto-mar. Uma vez por semana, a pedagoga Márcia Bortolai, que passa férias em Angra com o marido, o advogado Nelson Bortolai, e os filhos, Caio, um ano, e Felipe, dez meses, pede para o capitão de seu iate de 58 pés estacionar no píer do shopping Pirata’s Mall para fazer compras no supermercado Zona Sul. “O Ricardo Teixeira (presidente da CBF) e o Amílcare Dallevo (dono da Rede TV!) vêm sempre fazer compras aqui. O Zeca Pagodinho também – e costuma ficar escondido atrás da escada rolante, tomando sua cervejinha longe do assédio”, conta um gerente do shopping.
Na terça-feira 15, enquanto Márcia, os filhos e duas babás e algumas amigas desembarcavam para as compras no Zona Sul, três marinheiros arrumaram a embarcação, equipada com tevê de plasma. Os Bortolai chegaram de helicóptero em Angra e se instalaram em uma casa alugada no condomínio Village do Porto, cujo pacote de dez dias não sai por menos de R$ 40 mil. Os programas preferidos da família são andar de carrinho de golfe pelo condomínio e, claro, zarpar para alto-mar. “Ficamos cinco, seis horas atracados ao lado de uma ilha. Fazemos churrasco no barco e vira e mexe um amigo encosta uma lancha do lado para conversarmos”, conta Márcia. “Já fui para Saint-Tropez (na França) e para as ilhas gregas. No Brasil, não há lugar melhor para quem tem iate do que Angra. É como a Côte D’Azur, só que com água quente.”
Localizada numa espécie de intersecção dos três maiores geradores da riqueza brasileira (próxima dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais), Angra tem cerca de 200 ilhas privadas, de acordo com a TurisAngra, a fundação que administra o turismo na cidade. “Uma ilha chega a custar três milhões de euros”, afirma Manuel Francisco de Oliveira, presidente da TurisAngra. São conhecidos proprietários de ilhas na região Simon Aluan, executivo do Ponto Frio, Milton Soldani Afonso, fundador da Golden Cross, Adauto Marques de Paiva, dono do Café Bom Dia, e o jogador Ronaldo Nazário, o Fenômeno.
O paulista Charles Bosworth, 47 anos, é um dos donos da Ilha de Itanhangá. Com 220 mil m2, o local foi arrendado por ele em outubro passado para a instalação de um lounge, spa, duas lojas (Salinas e Richard’s) e um restaurante, onde a gorjeta média deixada por mesa é de R$ 50. “Minha profissão é cuidar da ilha”, diz Charles, ao lado da filha Carolina, 18 anos. Na segunda-feira 14, três filhas do poeta Vinicius de Moraes, que estavam com casa alugada na Ilha Comprida, almoçavam em Itanhangá acompanhadas de cinco adolescentes. “Freqüento Angra há 19 anos, nos finais de semana. Nossos programas são di urnos, com passeios de lancha”, diz uma das filhas de Vinicius, a empresária Luciana de Moraes, 50 anos.
Em 2006, Itanhangá abrigou a Ilha do Arroz, evento idealizado pelo apresentador Luciano Huck – que passou a virada para 2008 com a esposa e os dois filhos na sua casa que fica na ilha ao lado, a das Palmeiras – e por Alexandre Accioly, dono de uma propriedade no continente, na Ponta do Tanguá. Foi o ponto de encontro de ricaços e endinheirados. Atualmente, porém, os grandes empreendimentos, como os que ocorriam nas boates na Ilha da Mandala e na Ilha de Cunhambebe-Mirim, estão embargados por irregularidades detectadas pela prefeitura.
Angra, no entanto, independe desses eventos para causar burburinho. Em 2006, deu o que falar a passagem de Paul Allen, sócio de Bill Gates na Microsoft, pela região. Por dez dias, o bilionário circulou pela baía com seu iate de 360 pés, um palácio que bóia com dois helicópteros a bordo, quadra de tênis, cinema, várias lanchas, piscinas e cuja manutenção anual custa US$ 20 milhões. Percorrer as praias de iate também é o programa preferido do empresário paulista Joaquim Vieira, 61 anos. “Tenho casa há 20 anos em Angra. Já mudei algumas vezes, mas sempre escolho uma com um canal na porta de casa”, conta ele.
Proprietário de um barco de 36 pés cabinado, que fica a poucos metros da piscina aquecida de sua casa, ele também faz supermercado com seu brinquedinho que flutua e que, a cada dez horas, tem de ser abastecido com óleo diesel marítimo. O abastecimento é domiciliar e se dá da seguinte forma: um caminhão encosta na porta da casa e, com uma mangueira, o combustível atravessa o imóvel e é levado até o píer onde a embarcação está atracada. “Olha aqui, coloquei 518 litros e gastei R$ 1,1 mil”, diz Joaquim, mostrando a nota fiscal. É o preço que se paga para ser feliz – muito feliz – em Angra.
Da istoe.com.br por RODRIGO CARDOSO

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Brasil é 2º país onde investimento estrangeiro mais cresce

O Brasil é o segundo país onde o investimento estrangeiro direto mais cresceu em 2007, segundo estimativa divulgada nesta terça-feira pela Unctad, órgão das Nações Unidas para o desenvolvimento. O volume líquido de investimento direto recebido pelo Brasil deve dobrar (alta de 99,3%) em relação ao ano anterior e chegar a US$ 37,4 bilhões.
A previsão é diferente da avaliação do Banco Central, segundo a qual o volume total do ano deve chegar a US$ 35 bilhões. Os dados até novembro mostram um total acumulado de US$ 33,37 bilhões. De acordo com os economistas da Unctad, a maior parte dos investimentos recebidos pelo Brasil destinam-se a aumentar a produção industrial.
O país onde o investimento estrangeiro mais cresceu foi a Holanda, onde a entrada de capital externo passou de US$ 4 bilhões, em 2006, para US$ 104,2 bilhões no ano passado, uma variação de 2.285%. Neste caso, a diferença é quase toda explicada pela venda do ABN-Amro (holandês) para o espanhol Santander, por US$ 98,5 bilhões.
América Latina Na América Latina e Caribe, os investimentos estrangeiros somaram US$ 125,8 bilhões no ano ano passado, segundo a Unctad, um crescimento de 50% em relação ao ano anterior, com novos investimentos e expansão da produção de empresas já instaladas.
Também praticamente dobraram o volume de recursos estrangeiros direitos recebidos pelo México (alta de 92,9%) e o Chile (92,2%), enquanto na Argentina houve uma redução de 39,6% e na Colômbia um crescimento de 30%.
O volume total de investimento estrangeiro no mundo chegou ao montante recorde de US$ 1,5 trilhão. O país que mais recebeu recursos foi os Estados Unidos, com um volume de US$ 192,9 bilhões e crescimento de 10% sobre o ano anterior.
De acordo com os economistas da Unctad, a depreciação do dólar ajudou a manter o país atraente para o investimento estrangeiro, mesmo com a desaceleração do ritmo de crescimento da economia americana.
Estes recursos, por sua vez, ajudaram a reduzir os efeitos da crise dos créditos imobiliários na capacidade de empréstimos dos bancos.
Mas a organização alerta que a probabilidade cada vez maior de uma recessão nos Estados Unidos e a incerteza sobre suas repercussões podem levar a uma atitude de maior cautela por parte dos investidores.
O segundo país com maior volume de investimentos foi o Reino Unido, que recebeu no ano passado um total estimado de US$ 171,1 bilhões, 22,6% mais do que no ano anterior.
A China recebeu 3% menos investimentos do que no ano anterior, um total de US$ 67,3 bilhões.
Do invertia.com

Firjan: falta de gás gera prejuízos de R$ 19,6 mi ao dia

A conclusão de obras da Petrobras, como o terminal de regaseificação em Pecém (CE) e o gasoduto Vitória-Cabiúnas (ES), que fará a ligação com a malha sudeste, poderá auxiliar a evitar o desabastecimento de energia devido à escassez de chuvas. A sugestão foi feita nesta quarta-feira pelo presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, em carta enviada ao ministro interino de Minas e Energia, Nelson Hubner.
Em nota técnica que acompanha a carta, ele enfatizou a importância da energia elétrica para os grandes investimentos previstos para o Estado neste ano.
"Se houver falta de gás natural, as indústrias serão penalizadas", disse Vieira, em referência à possibilidade de repetição do que ocorreu em outubro do ano passado, devido à utilização intensiva do combustível nas usinas térmicas.
A paralisação por apenas um dia, destacou, resulta em prejuízo de R$ 19,6 milhões para o Estado, onde o gás natural participa com 25% do consumo industrial. Uma crise de energia reduziria em cerca de 4,5% o Produto Interno Bruto industrial fluminense e atingiria especialmente as indústrias de vidros, siderúrgica e química.
Gouvêa Vieira alertou para a necessidade de colaboração, por parte da população: "Não pode essa conta cair sobre um setor apenas, ou sobre um estado. O problema do gás natural afeta toda a produção elétrica, o uso veicular, a energia para as indústrias enfim, é um problema estrutural do País, que certamente será ultrapassado quando as usinas hidrelétricas novas entrarem em funcionamento. Mas até lá nós vamos, talvez, ter um problema."
Na avaliação do presidente da Firjan, uma crise no abastecimento de gás poderá ter impacto negativo sobre a decisão dos investidores. Relatório elaborado pela federação prevê que o estado deverá receber, em três anos, investimentos que somam R$ 107,3 bilhões e proporcionarão a geração de 310 mil empregos.
Do invertia.com