A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou nesta quarta-feira (28) que a Petrobras não poderá ampliar até 2012 os contratos de oferta de gás para as termelétricas de todo o país, sob risco de não poder atender as demandas extras de concessionárias locais.Ou seja, as termelétricas não poderão pedir quantia maior de gás do que a prevista no contrato de fornecimento. "Não posso vender ilusão ou fantasia, só posso vender o que eu tenho, o gás que meus contratos de produção me colocam", declarou Foster, durante audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, segundo informações da Agência Câmara, sobre o racionamento de gás no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Garantia
Apesar do quadro, Maria das Graças Foster garantiu a capacidade de atendimento à demanda do gás nos próximos anos, que passará dos atuais 71,2 milhões de m³/dia para cerca de 134 milhões de m³/dia em 2012, e reforçou a participação desse item na matriz energética. "O gás tem tantas vantagens [em relação aos outros combustíveis] que só não é utilizado quando os preços estão astronômicos ou por falta de um volume sustentável", declarou.
A executiva da estatal disse ainda que o problema de falta de gás no Rio de Janeiro, verificado no mês passado, foi provocado principalmente em razão da retirada adicional do combustível pelas concessionárias do estado. Ou seja, as concessionárias utilizaram mais gás do que o previsto no contrato com a Petrobras. Enquanto o volume contratado pela Comgás era de 11,7 milhões de metros cúbicos de gás por dia, a empresa realizou em setembro uma retirada adicional de 1,9 milhão de m³/dia. Já em relação à Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG) e à Companhias Estaduais Distribuidoras de Gás (CEG Rio), o contrato era de 5,1 milhões de m³/dia, mas a retirada no período alcançou 7,4 milhões de m³/dia. A diretora lembrou ainda que uma liminar, já derrubada, permitiu à usina termelétrica de Arjona o direito de gerar energia a partir do gás em vez de outros combustíveis líquidos, o que reduziu ainda mais a oferta durante alguns dias.
Garantia
Apesar do quadro, Maria das Graças Foster garantiu a capacidade de atendimento à demanda do gás nos próximos anos, que passará dos atuais 71,2 milhões de m³/dia para cerca de 134 milhões de m³/dia em 2012, e reforçou a participação desse item na matriz energética. "O gás tem tantas vantagens [em relação aos outros combustíveis] que só não é utilizado quando os preços estão astronômicos ou por falta de um volume sustentável", declarou.
A executiva da estatal disse ainda que o problema de falta de gás no Rio de Janeiro, verificado no mês passado, foi provocado principalmente em razão da retirada adicional do combustível pelas concessionárias do estado. Ou seja, as concessionárias utilizaram mais gás do que o previsto no contrato com a Petrobras. Enquanto o volume contratado pela Comgás era de 11,7 milhões de metros cúbicos de gás por dia, a empresa realizou em setembro uma retirada adicional de 1,9 milhão de m³/dia. Já em relação à Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG) e à Companhias Estaduais Distribuidoras de Gás (CEG Rio), o contrato era de 5,1 milhões de m³/dia, mas a retirada no período alcançou 7,4 milhões de m³/dia. A diretora lembrou ainda que uma liminar, já derrubada, permitiu à usina termelétrica de Arjona o direito de gerar energia a partir do gás em vez de outros combustíveis líquidos, o que reduziu ainda mais a oferta durante alguns dias.
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